ÁRVORE SAGRADA (Ginko Biloba)
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
VAMOS À ESCOLA
“Vamos à Escola” e desenhamos formas simples. O suporte,
esse quadrado mágico de 15x15cm retém as memórias dos gestos e os rastos que as
mãos deixam no percurso dos desenhos. “Vamos à Escola” com 6 ou 89 ou 65 ou
mesmo 58 anos. “Vamos à Escola” porque o tempo dos anos que temos, não conta.
“Vamos à Escola” é um projecto que estou a desenvolver,
em regime de voluntariado, na EB23 em Estarreja com idosos da Santa Casa da
Misericórdia de Estarreja. Estamos lá às quartas feiras à tarde e, neste
momento, desenvolvemos trabalhos em cerâmica. Numa das últimas quartas,
juntaram-se a nós os “passarinhos” do 5º ano da turma da Conceição Redondo.
Conto com a parceria do ceramista Fernando José Morgado.
Elisabete Amaral, 6/12/2013
domingo, 17 de novembro de 2013
MOMENTOS
Momentos são, por definição,
espaços de tempo de curta duração. Não definimos tudo, especialmente o que
resulta da imaterialidade do pensamento.
Momentos são esses fragmentos de
tempo que convocam o ser das imagens
que aqui apresento. São momentos sem tempo que pretendem transferir-se para
além de mim.
São memórias de construção, onde
as linhas e as manchas do desenho insistiram em agarrar-se ao suporte,
emancipando-se nestas imagens.
O que há de comum, por exemplo,
entre os desenhos de Leonardo, as pinturas de Caravaggio, as gravuras de Durer,
as aguarelas de António Cruz, os ícones de Tàpies? São os exactos momentos em
que qualquer um deles decidiu materializar a imagem que invadia e inquietava os
seus pensamentos.
Momentos, podem ser espaços de
tempo que tomamos nossos para perceber a vida e o mundo através de imagens que
produzimos ou que outros o fazem para nosso (des)conforto.
Maria Afonso (Elisabete Amaral)
17/10/2013
ESTA EXPOSIÇÃO DE GRAVURA E DESENHO PODE SER VISTA N'A FILANTRÓPICA, PÓVOA DO VARZIM, ATÉ 16 DE DEZEMBRO 2013.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
AS CORES DO GOSPEL
Como é que o som das vozes de
um coro Gospel podem influenciar a construção de uma imagem?
Há, talvez, uma linguagem comum de improviso e
gesto. O maestro e o desenhador actuam de forma performativa semelhante. Há uma
transferência de acto através do corpo de ambos. O movimento do corpo e o gesto
dão forma, cor, textura àquilo que é dito e pensado.
Os fundamentos que estão na
base dos nossos gestos do quotidiano são os mesmos que estão na base do
desenho.
No caso destes desenhos, o
contexto foi o improviso tanto da música como do desenho, mas também o espaço
onde a acção se realizou – a Bertrand/Fórum Aveiro.
Fiz antecipadamente, esboços
da acção. Solicitei aos elementos do Coro Gospel da OMA-Oficina de Música de
Aveiro (ao qual pertenço), que referissem qual a cor que associavam ao gospel.
Cada um teria que responder rapidamente e informar a cor relação.
Durante o acto performativo
usei as cores referenciadas.
Escolhi também alguns
fragmentos das músicas escolhidas para o evento e, antecipei o trabalho,
acrescentando algumas colagens ao suporte.
Este, é o resultado de actos
que ganharam a memória do Gospel através das suas cores.
Maria Afonso
3 de Setembro de 2013
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