domingo, 17 de junho de 2012




Os Desenhos como ponto de partida





 
Sinopse:  Este conjunto de trabalhos é o resultado de um estudo que fiz em 2011, sobre o processo do desenho. Tornou-se claro que os desenhos estão sempre presentes como ponto de partida e nunca estão prontos. Ou melhor, estão prontos no preciso momento em que decido abandoná-los temporária ou definitivamente. Mesmo que o definitivo pareça ter um carácter de eterno, alguém os pode resgatar e dar-lhes continuidade.
Como o desenho que Robert Rauschenberg reciclou a partir de um outro desenho de De Kooning.
Estes desenhos que apresento, transportam consigo os “fantasmas” dos movimentos performativos do corpo que desenhou. Depois, tornaram-se fragmentos, memórias desses movimentos. De seguida, foram desenhos re-desenhados.  Agora, sobrevivem a um descanso que quero ter sobre eles. Mas vejo que resistem  a esse  abandono da minha vontade.
Elisabete Amaral
Porto, Junho de 2012

Este conjunto de trabalhos pode ser visto na Galeria OBV – ÓPTICA BOAVISTA, Av. Da Boavista, 1003 – Porto até 30 de Julho de 2012