Os Desenhos como ponto
de partida
Sinopse: Este conjunto de trabalhos é o resultado de
um estudo que fiz em 2011, sobre o processo do desenho. Tornou-se claro que os
desenhos estão sempre presentes como ponto de partida e nunca estão prontos. Ou
melhor, estão prontos no preciso momento em que decido abandoná-los temporária
ou definitivamente. Mesmo que o definitivo pareça ter um carácter de eterno,
alguém os pode resgatar e dar-lhes continuidade.
Como o desenho que Robert
Rauschenberg reciclou a partir de um outro desenho de De Kooning.
Estes desenhos que apresento,
transportam consigo os “fantasmas” dos movimentos performativos do corpo que
desenhou. Depois, tornaram-se fragmentos, memórias desses movimentos. De
seguida, foram desenhos re-desenhados.
Agora, sobrevivem a um descanso que quero ter sobre eles. Mas vejo que
resistem a esse abandono da minha vontade.
Elisabete Amaral
Porto, Junho de 2012
Este conjunto de
trabalhos pode ser visto na Galeria OBV – ÓPTICA BOAVISTA, Av. Da Boavista,
1003 – Porto até 30 de Julho de 2012
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