O Vale da Morte
Sinopse: O
Vale da Morte é o espaço e o tempo compreendidos entre a efervescência de uma
investigação e as cinzas da sua própria explosão.
É também a geografia de um lugar.
É a ténue e frágil teia que suporta a aranha na tecitura
de fios de tempo. A aranha exibe-se acima dos seus longos membros como que a
mostrar que eles medem o tempo e o espaço que a separa da fronteira da solidão.
É a forma - Maman
- que L. Bourgeois constrói, destrói, re-constrói, expressando as suas emoções,
sentimentos e modos de pensar.
Inesquecíveis são, também, esses seres estranhos – Negros - , que são as aranhas de Odillon
: em carvão ou litografia, mostram-nos a complexidade de um processo de
transferência de uma ideia para uma imagem em que a criatividade é mostrada
como um jogo de construção de figuras híbridas.
O Vale da Morte é um rasto gravado no percurso da minha
ausência.
Elisabete Amaral
Pode ser visto na Galeria "A Loja"
na Faculdade de Belas Artes da U. Porto
Pode ser visto na Galeria "A Loja"
na Faculdade de Belas Artes da U. Porto
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